Noite da Literatura Europeia - Lisboa 2017
Ontem, 24 de junho, participámos como voluntárias na Noite da Literatura Europeia 2017. Oportunidade de conhecer pessoas que gostam de livros, novos autores e espaços em regra inacessíveis a visitantes.
Foi
também a primeira vez que ouvi falar deste evento que, soube depois, nasceu em
2008 em Praga, na República Checa, com o objetivo de dar a conhecer a
literatura europeia contemporânea através de curtas leituras em espaços
diversificados. As
leituras, com aproximadamente 15 minutos de duração, repetem-se a cada meia
hora para permitir que o público possa visitar todos os onze locais e assistir
ao programa completo.
Tilman Rammstedt – Alemanha
Obra: Amanhã há mais
Leitor: Ulisses Ceia
Local: Quartel do Carmo da
GNR
Kathrin Röggla – Áustria
Obra: Fake reports
Leitores: Daniela
Gonçalves, Olinda Favas, Emanuel de Sousa
Local: Círculo Eça de
Queiroz
Cristina Peri Rossi –
Espanha
Obra: O amor é uma droga
dura
Leitores: John Wolf,
Lauren Mendinueta
Local: Academia de
Amadores de Música
Arto Paasilinna - Finlândia
Obra: A lebre de Vatanen
Leitora: Cátia Sá
Local: Lisboa Pessoa Hotel
Olivier Bourdeaut - França
Obra: À espera de Bojangles
Leitora: Ana Sofia Paiva
Local: Museu Arqueológico
do Carmo
Andreas Staikos - Grécia
Obra: As ligações
culinárias
Leitor: José Ideias
Local: Claustro do Museu
de S. Roque (SCML)
Simonetta Agnello Hornby -
Itália
Obra: Café amargo
Leitora: Inês Lapa
Local Sala do Brasão do
Museu de S. Roque (SCML)
Catarina Sobral - Portugal
Obras: Achimpa; O meu avô
Leitor: Miguel Fragata
Local: Terreiro Místico da
Igreja do Santíssimo Sacramento
Alex Bellos - Reino Unido
Obras: Futebol: O Brasil
em campo; Alex no país dos números
Leitor: Rogério Martins
Local: Sala de Extrações
da Lotaria Nacional (SCML)
Jiří Hájíček – República
Checa
Obra: Pau de chuva
Leitor: Júlio Martín
Local: Livraria Sistema
Solar
Matei Vișniec - Roménia
Obra: Teatro decomposto ou
O homem-lixo
Leitor: Nuno Pinheiro
Local: Teatro da Trindade
Não tive oportunidade de ver na íntegra todas as leituras, mas não posso deixar de referir a leitura do livro À espera de Bojangles. Não sei se foi do cenário, da leitura ou da música, mas foi um momento mágico. Vou de certeza lê-lo.
Não tive oportunidade de ver na íntegra todas as leituras, mas não posso deixar de referir a leitura do livro À espera de Bojangles. Não sei se foi do cenário, da leitura ou da música, mas foi um momento mágico. Vou de certeza lê-lo.
Não tendo tido a oportunidade de assistir à apresentação do texto francês, eu fiquei encantada com o alemão - Amanhã há mais. Num interpretação simples mas tão bonita e genuína de Ulisses Ceia, com a projeção de fotografias atrás de si, cada frase declamada era uma surpresa. Gostei mesmo muito do que ouvi, e também pretendo lê-lo.
ResponderEliminarInteressante, citei exatamente ao mesmo extrato de Orphan Pamuk
ResponderEliminarNão sabia desta noite
ResponderEliminarSoube desta noite por um acaso. Fui ao site do Institut français Portugal porque uma amiga me tinha falado de um filme que seria lá exibido e vi um convite para as pessoas se inscreverem como voluntárias para a Noite Europeia da Literatura. Inscrevi-me por curiosidade mas surpreendida por nunca ter ouvido falar desta iniciativa que já tem alguns anos.
ResponderEliminarGostei da experiência mas em 2018 vou estar atenta à programação para ir assistir às leituras.
Penso que esta iniciativa foi pouco divulgada e quem beneficiou foram sobretudo os turistas que por ali passaram e puderam entrar em espaços habitualmente fechados ao público e assistir às leituras teatralizadas.